Como já vimos anteriormente, a fáscia deve ser considerada como parte do controle motor, da capacidade de mobilidade, do sentido de unidade e da fluência e leveza dos movimentos. Com isto, ela tanto orienta o esforço quanto facilita a variabilidade de gestos.
Além do mais, a fáscia é responsável pela hidratação dos tecidos e órgãos do corpo levando nutrição e agindo como barreira do sistema imunológico.
Estudos mostram que o tecido conectivo é capaz de acumular energia elástico. Uma larga economia metabólica muscular pode ser alcançada em tarefas como andar, correr e saltar, uma vez que a maior parte do esforço pode ser realizado pelos tecido colagenosos (Kawakami,M)
A fáscia precisa de água para se manter sadia. Portanto atividades de alongamento e liberação Fascial ajudam na constituição de um ambiente hidratado e consequentemente, nutrido e móvel.
Como uma unidade estrutural que dá forma ao corpo, os designs que vemos nos diferentes corpos está atrelado à sua disposição e organização espacial.
Quando o assunto são as lesões de movimento, a grande maioria delas se dá nos tecidos moles do corpo. Portanto, eles deveriam ser treinados para resistir melhor ao estresse de esforço.
O tecido fascial tem quatro grandes qualidades específicas que somente podem ser realizadas com treinamentos específicos. São eles de: acumular energia cinética, propriocepção, regeneração e hidratação, e a forma do corpo dado pelas relações espaciais. Deste modo: o rebote elástico, os stretchings, a liberação fascial e o refinamento sensorial são modos específicos de treinamento para a fáscia.