A Fáscia é o elemento de unificação do corpo. É o único tecido que está presente por todo o corpo, envolvendo de uma única célula, a tecidos e órgãos.
Esta rede de conexões tensionais e bioquímicas, cria uma arquitetura tecidual que organiza e direciona a força muscular, bem como regenera tecidos e mantem o corpo em estado de fluidez. Ela está presente com sua produção de hormônios, de imunidade e defesa do organismo.
Ao criar espaços, a fascia possibilita uma individualidade funcional formando diferentes campos de atividades do organismo e, ao mesmo tempo unindo-os, a fascia cria continuidades funcionais que dão ritmo e regulam diferentes sistemas – ex omentun participando da digestão ou a fascia toraco lombar que gera uma comunicação tensional entre membros superiores e inferiores.
A fáscia forma – junto com os músculos – a unidade motora miofascia.
Através de encadeamentos da estruturação miofascial, ela se torna um componente de coordenação e regulação da qualidade final do gesto motor. Unindo a contração das fibras musculares entre si, de ossos ossos, fascia com com outras estruturas fasciais, o tecido conectivo realiza a possibilidade de muitos planos de ação simultanea, possibilitando movimentos complexos como um correr e saltar, e girar arremessar um peso, etc. Do micro ao macro, o tecido conectivo é a base estrutural do corpo ( Myers, T.).
Por meio de suas diferentes formas de expressão graças à localização e uso, este sistema conectivo pode gerar graus diversos de tração. Assim é com os tendões, ligamentos, cápsulas, membranas interrósseas e septos musculares( Huijing,P.)
Participando diretamente de cada movimento, o tecido fascial delimita a dimensão de um ato motor e portanto, regula sua intensidade, enquanto gera propriocepção ( Van der Wal).